A dor nas pernas depois de uma cirurgia de coluna é um sintoma que preocupa muitos pacientes, mas na maioria dos casos faz parte da recuperação natural. Entender por que isso acontece ajuda a reduzir a ansiedade e garante um pós-operatório mais tranquilo.
Durante o procedimento, especialmente em cirurgias como a artrodese (fusão de vértebras), o cirurgião precisa manipular estruturas delicadas, incluindo os nervos. Essa manipulação ou um leve “tensionamento” do nervo pode gerar desconforto temporário.
É comum sentir:
Esses sintomas costumam diminuir gradualmente. Cada organismo tem seu ritmo, e pequenas variações são esperadas.
Vale a pena reforçar que a cirurgia de coluna é muito mais segura do que no passado. O avanço das técnicas minimamente invasivas, a qualidade dos materiais implantados e o uso de recursos modernos de imagem tornam todo o processo mais preciso e controlado. Um dos grandes destaques é a neuromonitorização intraoperatória, tecnologia que atua como uma verdadeira “torre de controle” durante a cirurgia.
Com uma equipe especializada monitorando continuamente a função dos nervos e da medula em tempo real, o cirurgião recebe alertas imediatos de qualquer alteração neurológica. Isso permite ajustes rápidos e reduz ainda mais o risco de lesões neurológicas, aumentando a segurança e a tranquilidade do paciente.
O acompanhamento médico é indispensável. Consultas de revisão permitem:
Cumprir as recomendações do pós-operatório – como evitar esforços, controlar o peso, fazer fisioterapia e retornar às consultas de rotina – é essencial para uma recuperação segura e para reduzir o risco de novos episódios de dor.
A dor nas pernas costuma melhorar com o tempo, mas é importante ficar atento a sinais de alerta. Procure o cirurgião imediatamente se notar:
Essas situações exigem avaliação médica imediata para garantir a segurança do paciente.
Confiar no especialista em coluna e manter o diálogo aberto ajuda a passar por essa fase com tranquilidade. A dor tende a diminuir gradualmente, permitindo que o paciente retorne às atividades com mais qualidade de vida.
Geralmente, a dor ou formigamento diminui nas primeiras semanas e tende a desaparecer em até três meses, dependendo do tipo de cirurgia e da resposta individual.
Sim. A recidiva pode acontecer de forma natural, pois a coluna continua envelhecendo. O importante é manter acompanhamento regular e hábitos de prevenção para proteger a região.
Fraqueza, perda de força, dormência intensa, febre, secreção na incisão ou alterações urinárias e intestinais são sinais de alerta e precisam de avaliação rápida.
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