A medicina da coluna evoluiu muito nos últimos anos. Hoje, a cirurgia endoscópica da coluna é uma das opções mais modernas para tratar dores e compressões com alta precisão, menos dor e recuperação rápida.

Como cirurgião de coluna, vejo que muitos pacientes se surpreendem ao descobrir que, em muitos casos, a cirurgia pode ser realizada com cortes pequenos e retorno rápido às atividades.

Cirurgia endoscópica da coluna  

A cirurgia endoscópica de coluna é uma técnica minimamente invasiva que permite realizar descompressão da coluna, como as causadas por hérnias de disco e estenoses lombares, por meio de uma incisão de cerca de 0,8 cm.

O procedimento utiliza uma câmera endoscópica que oferece visualização direta e precisa, com mínima agressão aos tecidos ao redor.

Principais vantagens da cirurgia endoscópica  

  • Corte pequeno e mínima cicatriz
  • Menos dor no pós-operatório
  • Baixo risco de sangramento
  • Alta hospitalar precoce (em geral, 12 horas após o procedimento)
  • Recuperação mais rápida e retorno mais breve às atividades

O Dr. William Zarza é cirurgião de coluna especialista em cirurgia endoscópica de coluna

Quando a cirurgia endoscópica é indicada?  

A cirurgia endoscópica é indicada para descompressão de nervos, remoção de hérnias, limpeza de fragmentos e alívio de compressões na coluna. É uma técnica eficaz para tratar dores causadas por estreitamentos ou lesões que pressionam as raízes nervosas.

As principais indicações incluem:

  • Hérnia de disco lombar ou cervical: quando o material do disco pressiona as raízes nervosas, causando dor nas costas, ciática ou dor no pescoço com irradiação para os braços.
  • Estenose lombar com compressão nervosa: quando há estreitamento do canal vertebral, gerando dor, formigamento ou dificuldade para caminhar.
  • Dor ciática persistente que não melhora com tratamento clínico. Quando mesmo após fisioterapia, medicações e infiltrações, a dor continua limitando o dia a dia.
  • Cistos sinoviais e pequenos tumores benignos na coluna: quando causam compressão local e podem ser tratados com a técnica endoscópica.

Por que a cirurgia endoscópica é mais segura?

Além de todas as vantagens da técnica minimamente invasiva — como cortes pequenos, menor dor e recuperação acelerada — a cirurgia endoscópica da coluna hoje conta também com o apoio da neuromonitorização intraoperatória.

Essa tecnologia funciona como uma “torre de comando”, acompanhando em tempo real a atividade elétrica dos nervos durante a cirurgia. Isso permite que o cirurgião de coluna atue com ainda mais precisão e segurança, reduzindo ao máximo o risco de lesões neurológicas.

Na prática, o paciente tem a tranquilidade de se submeter a um procedimento moderno, menos agressivo e monitorado por uma equipe altamente treinada. Isso garante não apenas eficácia no tratamento da dor, mas também proteção adicional durante toda a cirurgia.

Na imagem, é possível ver as três equipes médicas em atuação: ortopedistas cirurgiões de coluna, fisiatra responsável pela neuromonitorização e anestesista.

Cada paciente precisa de avaliação individualizada para entender se a cirurgia endoscópica é a melhor opção. Se você convive com dor lombar ou dor irradiada para as pernas, existem tratamentos modernos e seguros disponíveis.

Agende sua consulta para avaliação completa. Cuidar hoje pode transformar sua qualidade de vida.

Perguntas frequentes (FAQ)  

Quem pode fazer cirurgia endoscópica da coluna?

Pacientes com hérnia de disco ou estenose diagnosticada, que não melhoraram com tratamento conservador, costumam ser bons candidatos. A indicação depende de exames de imagem e avaliação clínica detalhada.

A cirurgia endoscópica resolve definitivamente a dor?  

Quando bem indicada, a cirurgia oferece excelentes resultados, com redução significativa da dor e retorno às atividades. O sucesso está ligado à seleção adequada dos casos e ao acompanhamento pós-operatório.

Quanto tempo dura a recuperação da cirurgia de coluna?

A maioria dos pacientes submetidos a cirurgia endoscópica de coluna retorna às atividades leves em poucos dias e às atividades normais em poucas semanas, com liberação gradual pelo ortopedista de coluna.