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A coluna vertebral pode ser afetada por diferentes tipos de câncer. Saiba mais sobre o assunto e quando procurar o especialista. Dr William Zarza

Tipos de Câncer que Afetam a Coluna Vertebral

A coluna vertebral pode ser afetada por diferentes tipos de câncer. Em geral, a estrutura é acometida por metástases de outros tumores, mas, também pode aparecer como sítio primário do câncer. 

A boa notícia é que a sua prevalência é baixa. Ou seja, o câncer que afeta a coluna vertebral é pouco frequente. No entanto, quando ele acontece pode causar dores nas costas e sintomas semelhantes ao de outras condições na coluna. 

Saiba mais sobre a doença e quando procurar um especialista. 

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Descubra as causas por trás da dor na coluna cervical e como tratá-la. Saiba quando a dor é preocupante e quais sinais devem acender alertas. Dr William Zarza

Dor na Coluna Cervical: Causas e Tratamentos

A coluna cervical compreende as sete vértebras cervicais (C1 a C7), localizadas na parte superior da coluna vertebral. Assim como acontece com as demais estruturas do corpo, depois de certa idade tende a se degenerar e causar desconfortos.

O estilo de vida atual intensifica tal desgaste e aumenta a incidência de dor na cervical antes dos 40 anos de idade. O motivo é postural. Afinal, passamos cada vez mais tempo curvados em direção a nossos celulares. A rotina bastante agitada e estressante também contribui para o desgaste.

Legenda: Os hábitos modernos prejudicam a saúde da coluna cervical e causam dores. O melhor ortopedista da coluna pode orientar sobre ajustes na rotina que aliviam os sintomas.

É de se imaginar, portanto, que a tensão muscular é uma das principais causas de cervicalgia. Mas existem ainda outras condições que podem provocar a também chamada dor no pescoço ou torcicolo.

Quando a dor na coluna cervical é preocupante?

A coluna cervical oferece suporte e mobilidade para a cabeça. Além disso, as vértebras cervicais atuam na proteção da medula espinhal, uma extensão do sistema nervoso central responsável pela transmissão de comandos cerebrais.

Por isso, muitas vezes a dor na cervical pode irradiar do pescoço para o braço, resultando na cervicobraquialgia. Essa condição normalmente está associada a compressão das raízes nervosas na coluna cervical e devem ser investigadas. 

Além da cervicobraquialgia (dor cervical que irradia para o braço), outros sintomas devem servir de alerta, pois também podem estar relacionados a compressão neurológica. São eles:  

  • Formigamento no braço;
  • Fraqueza muscular;
  • Perda de controle da bexiga ou do intestino;
  • Alteração da coordenação motora fina
  • Dificuldades para andar.

Outro fator que deve servir de alerta ao paciente é relacionado ao tempo de sintomas. Quando estamos diante de uma dor cervical, mesmo sem irradiação para os braços ou com os sintomas citados acima, mas que ultrapassa 12 semanas (3 meses), consideramos essa dor crônica e merece ser investigada. 

O que causa a cervicalgia?

A dor na coluna cervical pode ser causada por diversos fatores externos e do próprio organismo. Dentre os elementos externos que podem influenciar a dor no pescoço, é possível destacar: 

  • Mudanças abruptas de temperaturas;
  • Má condições ergonômicas (posição da cadeira no local de trabalho, uso excessivo do celular, entre outras);
  • Má postura ao dormir, ficar em pé ou sentado.

Nestes casos, em geral, é possível realizar ajustes de rotina e aliviar as dores. Programas como RPG (Reeducação Postural Global) e fisioterapia podem ser indicados. 

No entanto, há outras condições ortopédicas que podem sobrecarregar os músculos ao redor do pescoço e causar cervicalgia. São elas:

Traumas

Quedas, lesões articulares, ligamentares ou esportivas podem causar danos às estruturas do pescoço ocasionando dores intensas ao paciente. 

Desgaste osteoarticular

A osteoartrite da cervical pode causar dor devido à degeneração das articulações facetárias, ocasionando a chamada dor facetária. Os osteófitos ou bicos de papagaio nas vértebras da coluna também podem estar associados à cervicalgia.

Hérnia de disco

O desgaste dos discos entre as vértebras cervicais pode os levar a projetarem-se para fora de sua posição normal. Com isso, há a compressão de estruturas nervosas e causa dor na coluna cervical, nos ombros, nos braços, mãos e dedos.

Estenose Espinhal

O estreitamento do canal vertebral na região cervical pode comprimir a medula espinhal e os nervos. O resultado é dor no pescoço, dormência, fraqueza e outros impactos no movimento.

Disfunções da Articulação Temporomandibular (ATM)

A ATM é a condição que afeta a articulação que liga a mandíbula ao crânio e aos músculos de seu entorno. Nestes casos, o paciente sofre com estalos, cefaléia, dor ao mastigar, e também na coluna cervical.

Doenças Inflamatórias

Artrite reumatoide, espondilite anquilosante ou outras doenças inflamatórias podem afetar as articulações cervicais e causar dor.

Quando a cirurgia é indicada para a cervical? 

O tratamento de dores na cervical raramente envolve cirurgia. Na maioria dos casos, o tratamento consiste em:

  • Repouso;
  • Adequação postural;
  • Fortalecimento;
  • Liberação miofascial (massagem);
  • Relaxante musculares e anti-inflamatórios. 

Pode-se ainda contar com a ajuda da fisioterapia para aliviar a tensão sobre a região do pescoço, sobretudo com exercícios de fortalecimento e alongamento. Outras terapias complementares como acupuntura, reeducação postural global (RPG) apresentam bons resultados no controle da dor. 

Em momentos de crise aguda, podem ser indicadas injeções de corticosteróides diretamente na área afetada. O protocolo conservador proporciona alívio temporário e reduz a inflamação.

Quando o caso envolve compressão medular ou outras condições degenerativas, é preciso recorrer ao procedimento cirúrgico para reparar a coluna cervical. Ela é indicada para compressão nervosa, estabilização da coluna e correção de outras condições estruturais.

A intervenção cirúrgica é indicada, principalmente, para os seguintes casos: 

  • Fraturas instáveis;
  • Tumores;
  • Hérnia de disco;
  • Estenose cervical;
  • Déficit neurológico progressivo.

Se estiver sentindo dores frequentes na coluna cervical, procure um especialista. O melhor cirurgião de coluna de São Paulo para o seu caso é aquele que te acolhe e passa segurança. Quando estiver em consulta, tire todas as suas dúvidas e entenda a sua condição. 

Sempre digo que paciente bem informado é paciente aderente ao tratamento. 

Caso deseje, entre em contato pelo Whatsapp e agende sua consulta. Clique Aqui. Vou ficar feliz em te ajudar. 

A cirurgia de coluna é indicada em qualquer fase da vida. Ela é segura e capaz de trazer qualidade de vida para pacientes 60+. Dr William Zarza

Cirurgia de Coluna em Idosos: Vale a pena o risco?

A cirurgia de coluna é indicada – e muito – para pacientes com 60 anos ou mais. Pode até parecer um contrassenso, afinal, o procedimento cirúrgico costuma assustar até mesmo os jovens. Mas ela é segura e capaz de trazer qualidade de vida em qualquer fase. 

De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE em 2022, a estimativa de vida do brasileiro hoje é de 75,5 anos. Nesse sentido, é de se esperar que passemos a olhar com mais carinho para a saúde desta população em pleno envelhecimento.

Cirurgia de coluna na terceira idade

Muitos acreditam que submeter uma pessoa com mais de 60 anos a uma cirurgia é um risco desnecessário. Mas a verdade é que a cirurgia de coluna em idosos pode ser o caminho para uma vida sem dores. 

Outro fator que reforça a segurança e a indicação da cirurgia em pacientes 60+ é a evolução das técnicas cirúrgicas. Hoje, o campo da cirurgia de coluna oferece resultados cada vez mais assertivos e com menores riscos.

Assim, é cada vez mais comum que pacientes entre 70 e 80 anos, por exemplo, tenham alta até um dia depois do procedimento. Em menos de uma semana, retomam suas atividades normais. E, rapidamente, recuperam a disposição e animação levados um dia pela dor.

Principais problemas de coluna entre os idosos

Pessoas da terceira idade naturalmente sofrem com um processo de degeneração em sua coluna. Por isso, estão mais propensas a desenvolverem condições como:

  • Osteoartrite;
  • Estenose espinhal;
  • Hérnias de disco;
  • Espondilolistese;
  • Escoliose;
  • Osteoporose;
  • Além de possíveis fraturas causadas pela perda de densidade óssea. 

 

No caso da estenose, o paciente pode ter diversas regiões da medula espinhal e dos nervos comprimidos. Isso causa dor nas costas, dor nas pernas ou nos braços, fraqueza, dormência e dificuldade para caminhar. Se a compressão for na coluna cervical, o quadro pode evoluir para uma mielopatia espondilótica com risco, inclusive, de paraplegia. 

Benefícios de operações de coluna para pacientes mais velhos

Idosos que sofrem com as condições descritas acima encontram maior conforto e qualidade de vida ao realizarem cirurgias de coluna. A melhora da função motora reflete até mesmo na autoestima do paciente. Afinal, com menos limitações de movimento, ele alcança mais independência e autonomia. 

A longo prazo, observa-se também uma evolução da saúde de forma integrada. Isso porque condições como estenose espinhal ou compressão nervosa podem causar outras doenças subjacentes. Dentre elas, incontinência urinária ou intestinal e dificuldades de locomoção.

Como minimizar os riscos para cirurgias de coluna em idosos

Avaliar o quadro de saúde geral do paciente é a melhor forma de garantir a segurança da cirurgia de coluna em idosos. Por isso, considero essencial entrar em contato com colegas de outras especialidades que cuidam do paciente. Dessa forma, verifico a liberação do paciente para o procedimento e se há alguma ressalva.

Em geral, os maiores riscos cirúrgicos são relacionados a problemas cardíacos ou pulmonares. Sendo assim, são estes especialistas relacionados que costumam ser consultados. 

O anestesista é outro profissional que participa na avaliação clínica do paciente. É ele que sabe sobre os medicamentos que serão usados para a anestesia durante o procedimento, duração prevista e riscos relacionados. Dessa forma, consegue entender como conduzir o caso e reduzir os riscos intra-operatórios. 

Experiência e domínio sobre as técnicas mais inovadoras também aumentam a segurança da cirurgia. Afinal, estes dois fatores reduzem o tempo cirúrgico, sangramento intra-operatório e contribuem na recuperação pós-operatória. 

Eu, por exemplo, costumo indicar cirurgias por via endoscópica para pacientes acima dos 60 anos. Apesar de ser uma técnica mais complexa, feita apenas pelos melhores especialistas de coluna de São Paulo e outras cidades, garante mais conforto e segurança ao paciente. 

A cirurgia endoscópica é mais segura?

A cirurgia endoscópica é uma técnica inovadora e minimamente invasiva. Ela visa preservar ao máximo a coluna vertebral, bem como os seus tecidos adjacentes. Ela é uma cirurgia “alvo-direcionada”, isto é, identificamos o nível ou os níveis na coluna que estão causando o problema naquele paciente, e lá atuamos com a descompressão endoscópica.
Um risco que todos temem também é a lesão neurológica. Para minimizar esse risco contamos hoje com a monitorização neurológica intra-operatória – uma terceira equipe médica dentro da sala cirúrgica que monitoriza em tempo real a função neurológica do paciente. Isso, sem dúvida, aumentou sobremaneira a segurança da cirurgia de coluna. 

Outra vantagem da cirurgia endoscópica é que o sangramento é muito pequeno, outro fator que traz maior segurança para o procedimento.  

Esses fatores associados, fazem com que o tempo de internação seja muito curto: na maioria das vezes damos alta no dia seguinte ao paciente operado. Além disso, a recuperação da cirurgia endoscópica de coluna é mais confortável para o paciente. Isso porque os tecidos adjacentes são menos afetados, causando menos dor e incômodos. 

Quando procurar o médico de coluna? 

Os sintomas mais comuns que podem levar o paciente a submeter-se a uma cirurgia de coluna, são:

  • Dor nas costas;
  • Dor ou formigamento dos membros (braços, pernas e coxas);
  • Dificuldade de locomoção;
  • Perda de controle esfincteriano (perda de controle de urina e fezes);
  • Dor que piora com a extensão do tronco (inclinação do tronco para trás);

Caso conheça alguém acima dos 60 anos que sofre com um dos sintomas descritos, agende uma consulta. É possível viver sem dor! 

 

O melhor cirurgião de coluna de São Paulo. Dr William Zarza

Como se preparar para uma cirurgia de coluna

A indicação de uma cirurgia na coluna, geralmente, gera dois sentimentos: alívio pela perspectiva de viver sem dor; e apreensão pelo procedimento que vem pela frente. 

Entre as inseguranças que envolvem a cirurgia, o medo de não estar bem preparado para o procedimento na coluna vertebral é uma delas. Por isso, alguns cuidados podem deixar o paciente mais tranquilo e confortável.

Confira algumas dicas:

Tire todas as suas dúvidas sobre a cirurgia de coluna

Não hesite em tirar todas as dúvidas que tiver com o especialista responsável pela operação ainda em consultório. Assim, você não apenas ficará mais tranquilo com relação à cirurgia, como também evitará possíveis imprevistos antes da realização da mesma; 

Se organize para a cirurgia de coluna

Uma vez marcada a data do procedimento, organize-se para ter o repouso indicado pelo médico. O tempo total de reabilitação varia de acordo com a extensão da operação com a resposta individual de cada paciente, mas em geral, não é possível retornar ao trabalho antes de 7 dias após a cirurgia;

Providencie os acessórios

O pós-operatório de alguns procedimentos exigem o uso de acessórios específicos, como coletes, cintas, travesseiros e mais. Se for comprar pela internet, certifique-se que os itens chegarão antes de sua cirurgia de coluna; 

Fisioterapia pós-operatória

Caso ainda não esteja em acompanhamento, procure por um fisioterapeuta que possa iniciar ou retomar seu tratamento de coluna logo depois do fim da operação. A fisioterapia é essencial para a reabilitação completa do paciente;

O que levar para o hospital

Os dias que antecederem o procedimento, arrume sua mala com todos os materiais pós-cirúrgicos necessários, além de roupas leves e outros produtos de higiene pessoal que fazem parte de sua rotina; 

Evite imprevistos

Às vésperas da cirurgia, evite fazer esforços físicos intensos, alimente-se de forma leve e não suspensa ou inicie medicações sem orientação médica.  

Siga sempre as orientações do seu médico de coluna e fuja de dicas de amigos ou palpites encontrados na internet. O cirurgião responsável pelo seu caso é a melhor pessoa para tirar suas dúvidas ou sugerir novas condutas. 

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Sinal de Lasègue é um teste físico que detecta inflamações do ciático. Saiba como interpretar seus resultados e cuidar melhor da sua coluna. Dr William Zarza

Sinal de Lasègue: O que é o teste e para que serve?

Sinal de Lasègue é um teste físico que detecta inflamações do ciático. Também conhecido como teste de nervo ciático ou teste de elevação da perna estendida, o exame é realizado quando o paciente queixa-se de dor irradiada da coluna lombar para as coxas ou pernas. 

O Lasègue positivo indica que o nervo pode estar sendo comprimido por algum fator físico, como hérnia de disco, estenose espinhal, cistos facetários ou outras condições que afetam a região lombar

O diagnóstico, contudo, precisa ser confirmado por meio de exames de imagem, já que o resultado pode ser influenciado por encurtamento muscular ou espasmos.

Como funciona o teste de Lasègue?

O teste de Lasègue é aplicado por médicos ortopedistas especialistas em coluna ou fisioterapeutas com o paciente deitado de costas. Em seguida, ele tem sua perna levantada pelo profissional a fim de tensionar o nervo ciático. 

É possível ainda dorsiflexionar o pé, ou seja, dobrá-lo para trás, para exercer mais pressão sobre a raiz nervosa lombar. 

Ausência de dor: quando não há dor ao realizar o movimento, é descartada a compressão do nervo ciático, devendo ser investigada outras causas para a queixa relatada;

Dor entre 0 a 30 graus: nesta altura, ainda não há efeito sobre as raízes do nervo citado. Havendo dor com esta amplitude de movimento, outras causas devem ser investigadas;

Dor entre 30 e 70 graus: a dor com esta amplitude de movimento indica Lasègue Positivo e exames de imagem podem ser solicitados a fim de confirmar a hipótese diagnóstica de compressão ciática;

Dor acima de 70 graus: se a dor surge no intervalo anterior e permanece nesta amplitude, mantém-se a classificação como Lasègue Positivo. Entretanto, se a dor surge apenas neste momento, a causa da dor pode ser apenas um encurtamento da musculatura posterior da coxa (falta de alongamento).

 

FAQ

 

Qual exame detecta nervo ciático inflamado? 

A inflamação do nervo ciático pode ser examinada primeiramente por meio do sinal de Lasègue. Num segundo momento, a ressonância magnética é realizada para confirmar qual condição lombar está acometendo o paciente.

 

Para que serve o teste de Lasègue? 

O teste de Lasègue identifica a origem da dor ciática, a partir da exposição do paciente ao tensionamento da perna levantada. Se houver ciatalgia (dor no trajeto do nervo ciático) no ato da subida, o Lasègue é positivo. 

 

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Se você tem dúvidas sobre como escolher o melhor médico de coluna para o seu caso, confira meu texto e saiba como decidir. Dr William Zarza

Como Escolher o Melhor Médico de Coluna

O especialista de coluna é o médico apto a solucionar qualquer problema de saúde da coluna vertebral. Os ortopedistas e neurocirurgiões realizam tratamentos clínicos e cirúrgicos. Já os fisiatras e reumatologias possuem olhar clínico para os casos. 

A fim de orientar o exercício da profissão e dar suporte aos médicos, existem sociedades de apoio em cada uma das especialidades. Elas exigem uma avaliação para que o médico se torne membro. O Dr. William Zarza, por exemplo, é membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e, à época de sua filiação, realizou uma prova para a obtenção do título de especialista.

A Sociedade Brasileira de Coluna é responsável pela promoção de congressos na área, além da realização de aulas e reuniões acadêmicas, entre outras atribuições.

 

Especialização em Coluna Vertebral

A formação de um especialista em coluna começa logo após a graduação em medicina. Já graduado, o profissional inicia a residência médica em ortopedia, neurocirurgia, fisiatria ou reumatologia. Passado os anos de residência, há ainda a fase de especialização em coluna. Neste período de formação, o médico adquire embasamento teórico e prático na área. A formação do melhor especialista de coluna pode ainda continuar com a obtenção de títulos acadêmicos, como mestrado, doutorado e PHD. Vale lembrar que atuar na área da saúde exige uma atualização técnica constante, já que a ciência também evolui a todo o momento.

 

Como escolher o melhor profissional de coluna?

A escolha do melhor profissional especialista em coluna depende muito da necessidade do paciente, bem como da origem de seu conforto. Muitas vezes, faz-se necessário um tratamento multidisciplinar, associado a fisioterapia e outras abordagens médicas.
Saiba quais as diferenças entre cada tipo de especialista em coluna:

 

  • Ortopedista especialista em coluna

O médico ortopedista de coluna trata condições de saúde relacionadas à coluna vertebral. É ele quem cuida diretamente de lesões e fraturas vertebrais, hérnias discais, além de distúrbios como escoliose, estenose espinhal, degeneração discal, entre outros problemas.

Ele cuida e orienta pacientes com queixas de problemas na coluna. Eles podem apresentar dores na coluna, dor crônica, formigamento nos membros, perda de força, entre outros sintomas. Assim, um ortopedista especialista em coluna pode realizar as seguintes cirurgias:

  • Artrodeses;
  • Descompressão nervosa;
  • Infiltrações;
  • Laminectomia;
  • Correção de deformidades;
  • Substituição de disco;
  • Entre outras.

Em geral, o médico ortopedista especialista em coluna visa tratar a condição do paciente preservando e devolvendo a sua mobilidade e autonomia. Seu olhar está sempre voltado para o funcionamento mecânico da estrutura e bem-estar do paciente.

O ortopedista de coluna bem formado também é habilitado a realizar procedimentos minimamente invasivos. A técnica exige habilidade e treinamento e proporciona melhora na qualidade de vida do paciente.

  • Neurocirurgião

O neurocirurgião que especializa-se em coluna atua diretamente no sistema nervoso central, incluindo a coluna vertebral.

Esse profissional pode tratar condições como hérnias de disco, estenose espinhal, tumores na coluna e outras questões neurológicas relacionadas à coluna vertebral. São realizadas por ele cirurgias de descompressão, fusão espinhal, remoção de tumores e correção de deformidades.  Há casos também em que o neurologista especialista em coluna atua em conjunto com o ortopedista.

 

  • Fisiatra

A fisiatria é um ramo da medicina que foca na reabilitação do paciente. Seu objetivo é restaurar a função de alguma parte do corpo comprometida pela dor de maneira não-invasiva. Ou seja, sem cirurgia. Alguns exemplos dos tipos de procedimentos realizados por ele são injeções de corticosteróides, bloqueios nervosos e outras terapias.

 

  • Reumatologista

O reumatologista especialista em coluna vertebral atua diretamente no tratamento de doenças crônicas. As mais comuns são artrite reumatoide e fibromialgia. Sendo assim, esse tipo de médico costuma ser consultado quando a dor está relacionada a condições reumáticas.

 

Como escolher o melhor especialista de coluna para o meu caso? 

Além da dor nas costas, outros sintomas podem indicar condições que devem ser tratadas pelo especialista em coluna. São eles: dores irradiadas para pernas e braços, formigamento dos membros, perda de força e perda de controle esfincteriano.

 

A seguir, confira alguns cuidados que podem te ajudar a eleger a melhor opção:

  • Verifique a formação do médico e dê preferência por profissionais formados em instituições sérias e de renome;
  • O médico especialista em coluna deve ser titulado pela Sociedade Brasileira de Coluna. Para isso, ele precisa preencher os requisitos necessários, além de realizar uma prova promovida pela instituição;
  • Confira as avaliações feitas pelos pacientes disponíveis na internet;
  • Tire todas as suas dúvidas durante a consulta.

É essencial que você se sinta seguro e acolhido após a consulta.

Foto de cirurgia de coluna em sp. Em campo, Dr. William Zarza e Dr. Felipe Simões.

É importante também que o médico escolhido seja credenciado a atender e realizar cirurgia de coluna nos principais centros de saúde da região. No caso do ortopedista de coluna em São Paulo, os hospitais mais procurados são:

  • Hospital Israelita Albert Einstein;
  • Hospital Sírio Libanês;
  • Rede D’or São Luiz;
  • AACD;
  • Entre outros.

 

FAQ 

Como se chama o especialista de coluna?

O profissional que se dedica a esta área pode ser chamado de especialista em coluna ou médico de coluna. Como ortopedistas e neurocirurgiões fizeram especialização em cirurgia, também podem ser chamados de cirurgião de coluna vertebral.

 

Qual médico trata do nervo ciático? 

O ciático pode ser tratado tanto pelo ortopedista de coluna quanto pelo neurocirurgião.

 

Qual área médica cuida da dor lombar?

Na grande maioria dos casos, o especialista de coluna que cuida da dor lombar é médico ortopedista. Este pode incluir no plano de tratamento do paciente também abordagens como fisioterapia, acupuntura e atividade física.

 

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Cirurgia de artrodese da coluna vertebral é realizada quando esta apresenta desalinhamento ou instabilidade mecânica. Dr William Zarza

Artrodese da Coluna: Tudo Sobre a Cirurgia e Quando é Indicada

A cirurgia de artrodese da coluna vertebral é realizada quando esta apresenta desalinhamento ou instabilidade mecânica. Primordialmente, o procedimento de fusão de duas ou mais vértebras visa aliviar dores e garantir maior estabilidade da coluna.

A artrodese é indicada para diversos casos, como:

A artrodese, acima de tudo, é uma opção quando os demais tratamentos conservadores não proporcionam os resultados esperados. Dessa forma, a fixação das vértebras é feita com parafusos e um cage (gaiola) preenchida com enxerto ósseo. Nestes casos, o cage preenche o espaço entre as vértebras fixadas e cria um bloco rígido que aumenta a estabilidade. 

O enxerto ósseo pode ser de quatro tipos:

  • Enxerto ósseo Autógeno: retirado do próprio paciente. Mais comumente retirado da própria coluna ou da região da bacia;
  • Enxerto ósseo Alógeno: obtido em banco de tecidos (ossos de cadáver);
  • Enxerto ósseo Xenógeno: material de origem animal, muito semelhante ao humano. Na maioria das vezes bovino ou suíno; 
  • Enxerto ósseo sintético: produzido em laboratório, pode ser composto por diversos materiais, como polímeros, hidroxiapatita, biovidro, etc. 

Parafusos na Coluna

A aplicação de parafusos entre as vértebras nem sempre foi uma abordagem recorrente. Primordialmente, até os anos 60, o paciente que passava por uma artrodese mantinha a coluna imobilizada com gesso por cerca de um ano.

É fundamental ressaltar, no entanto, que isso mudou. Com o passar do tempo, porém, a evolução das técnicas e materiais dispensou a imobilização externa. Atualmente, o procedimento é muito mais funcional e estável.

Tipos de Artrodese da Coluna

A técnica escolhida para a artrodese da coluna depende da via de acesso e do local da fusão. Sendo elas:

Artrodese cervical

Quando a instabilidade ocorre na região da coluna cervical (pescoço), ela pode ser realizada por via anterior ACDF (Anterior Cervical Discectomy and Fusion) ou por via posterior (parafusos de massa lateral). 

Artrodese dorsal

Quando os níveis afetados estão na coluna torácica (região do tronco), a via de acesso mais comum é posterior. Ou seja, a incisão feita para acessar as vértebras é nas costas.  

Artrodese lombar

Instabilidades mais baixas, que afetam a coluna lombar, podem ser abordadas tanto por via posterior, anterior ou lateral.

Coluna vista de frente (reta) e vista lateralmente (com as curvaturas fisiológicas).

O cirurgião é o responsável pela definição da via mais indicada. O especialista, portanto, deve levar em conta particularidades do caso evidenciadas no exame de imagem. Ademais, sua experiência pessoal com cada técnica e histórico de casos também tende a impactar na escolha. 

A avaliação médica leva em conta as queixas do paciente, assim como dores na coluna, dores na costas e presença de déficits neurológicos (formigamento, dormência ou perda de força dos membros). 

Além disso, após análise da ressonância magnética, verifica-se a integridade das raízes nervosas. O cirurgião costuma indicar a cirurgia quando há comprometimento nervoso. 

Qualquer que seja o nível, a artrodese pode ser realizada de diversas formas. O médico ortopedista especialista em coluna é o responsável por definir a melhor técnica para cada caso.

A estabilidade vertebral pode ser obtida de duas formas:

  • Fixação de parafusos pediculares;
  • Substituição dos discos intervertebrais por um dispositivo de suporte interno conhecido como cage.

Fonte: acervo pessoal. Radiografia evidenciando artrodese lateral com parafusos pediculares e Cages de acesso lateral.

Uso de Cages na Artrodese

O uso de espaçadores e gaiolas intervertebrais garante o espaço adequado entre as vértebras fusionadas. Os materiais mais comuns utilizados para a sua produção são titânio ou polímeros.

Uma vez que estas estruturas se parecem com gaiolas, receberam o nome de cages (gaiola em inglês). Ao passar do tempo, os melhores cirurgiões de coluna incorporaram seu uso a técnicas minimamente invasivas mais comumente associadas à artrodese lombar e cervical. 

Conheça seus principais subtipos: 

ALIF (Anterior Lumbar Interbody Fusion)

O cage é inserido por via anterior, ou seja, pela parte da frente do corpo. Essa abordagem permite o acesso direto ao espaço intervertebral entre as vértebras lombares afetadas; 

PLIF e TLIF (Posterior/Transforaminal Lumbar Interbody Fusion)

A via utilizada para inserção do cage é posterior. Enquanto o PLIF é uma técnica bilateral, o TLIF envolve o acesso do disco por um lado da coluna vertebral; 

LLIF (Lateral Lumbar Interbody Fusion)

Essa abordagem envolve o acesso ao espaço intervertebral lateralmente, ou seja, pela lateral do corpo do paciente.  

Recuperação da Artrodese

A recuperação da artrodese pode variar entre os pacientes. Porém, assim como todo pós-operatório, exige alguns cuidados. Primeiramente, é fundamental que logo após a cirurgia o paciente tenha o acompanhamento de um fisioterapeuta. Do mesmo modo, é importante que ele siga as recomendações do cirurgião de coluna acerca de esforços e peso. Isso porque, por vezes, é preciso suspender treinos de força ou atividades como carregar sacolas pesadas por um período.

Como resultado da progressão da recuperação, o nível de atividade física e a mobilidade aumentam gradativamente. Dessa forma, por certo, é natural que o médico de coluna continue acompanhando o paciente durante algumas semanas. 

Certamente, a reabilitação é um processo gradual. Por isso, ele exige paciência e cuidado para minimizar o risco de complicações ou lesões adicionais.

 

FAQ- Perguntas Frequentes

O que é artrodese?

A artrodese é um procedimento cirúrgico que consiste na fusão de duas ou mais vértebras da coluna. A sua indicação é o tratamento de condições que causam dor, instabilidade ou compressão de nervos.

Quem fez artrodese lombar pode pegar peso?

Sim. Passado o período de recuperação, em geral, o paciente está liberado para atividades cotidianas sem restrições.

Quem tem artrodese é deficiente físico?

Não, a realização de uma artrodese na coluna vertebral não torna um portador de deficiência física. Isso depende da gravidade das limitações funcionais e de como elas o afetam socialmente.

Caso perceba sintomas comuns das condições mencionadas acima, procure um ortopedista de coluna em São Paulo ou na sua cidade e verifique se há a indicação de artrodese. Os sinais mais comuns, são:

  • Dor persistente nas costas;
  • Formigamento ou perda de força dos membros;
  • Dor após 4 ou mais semanas de um trauma;
  • Entre outros.

Caso precise de orientação, entre em contato pelo Whatsapp e marque uma consulta. Vou ficar feliz em te ajudar a aliviar a dor.

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